A possibilidade de obter a cidadania europeia tem atraído cada vez mais pessoas interessadas em ter mais liberdade para viajar, trabalhar e morar na Europa. No entanto, nem todos os países permitem a dupla cidadania, e os critérios para adquiri-la variam bastante. Países como Itália, Portugal, Espanha e Alemanha possuem regras específicas para a concessão de nacionalidade por descendência, naturalização e outras formas de aquisição.
Para quem tem ascendência europeia, a cidadania por jus sanguinis (direito de sangue) é uma das maneiras mais comuns. Na Itália, por exemplo, não há limite de gerações para a transmissão da nacionalidade, desde que seja possível comprovar a linhagem por meio de documentos. Já em Portugal, os descendentes de judeus sefarditas e netos de portugueses também podem solicitar a cidadania.
Outra possibilidade é a naturalização, que exige residência legal no país por um determinado período. Em países como Espanha e França, por exemplo, morar legalmente por 10 anos pode garantir a nacionalidade. No caso de Portugal, o tempo mínimo é de cinco anos. Além disso, existem programas de cidadania por investimento, como os oferecidos por Malta e Chipre, que permitem a aquisição do passaporte mediante aportes financeiros significativos.
Se você deseja iniciar seu processo, o primeiro passo é entender qual modalidade se aplica ao seu caso e reunir toda a documentação necessária. Como os procedimentos podem ser burocráticos, contar com apoio jurídico especializado pode facilitar o caminho para a obtenção do tão desejado passaporte europeu.
